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Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, a elite da elite

Quem assistiu o filme “Tropa de Elite” (2008), deve saber o significado da “faca na caveira”. O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais segue essa mesma linha, com a diferença que, em vez de faca, no seu símbolo entra o raio, ou seja, “raio na caveira”.

É nessa unidade especial da Marinha que servem a maioria dos fuzileiros que conseguem concluir o curso de Comandos Anfíbios, um dos mais duros das Forças Armadas.

Fazer parte desse seletíssimo grupo é para militares altamente preparados e com uma força psicológica acima da média.

Eu mesmo, enquanto estive no Corpo de Fuzileiros Navais, tive a oportunidade de presenciar turmas que começavam com 60 militares para, no final, sobrarem 2 ou 3, às vezes nenhum.

Mas, se o treinamento é tão barra pesada, por que ainda existem aqueles que se voluntariam para servir nessa unidade?

O que é o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais?

Assim como na Polícia Militar existem missões que os militares convencionais não estão habilitados a cumprir, no Corpo de Fuzileiros Navais acontece o mesmo.

Por isso, com o objetivo de formar uma tropa preparada para missões específicas, em 1972 a Marinha formaria a sua primeira turma do Curso de Contraguerrilha (ConGue).

Esse seria o embrião dos Comandos Anfíbios, os fuzileiros preparados para realizar operações que exijam um grau ainda mais elevado de especialização.

Sua sede é o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFN), o Batalhão Tonelero, localizado junto ao CIAMPA, no Rio de Janeiro.

É lá que eles treinam para executar ações estratégicas de desmobilização de forças inimigas, entre outras táticas que só são conhecidas pelos Comanfs, como são conhecidos. 

???? Os fuzileiros navais do Brasil já realizaram diversas proezas e missões de valor. Conheça as principais delas!

Como entrar para o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais?

Toda grande jornada começa com o primeiro passo, diz o sábio provérbio chinês.

Assim sendo, para ser membro do conceituado Batalhão Tonelero você precisará antes ser aprovado no concurso e completar o curso de formação de soldados fuzileiros navais.

É aqui que o Curso Maciel entra, ajudando você a direcionar os seus estudos e apoiando a sua preparação do início ao fim.

Mas esse é apenas o começo da jornada. Afinal, para fazer o curso de Operações Especiais, é preciso ter pelo menos a graduação de cabo, obtida depois de, pelo menos, 3 anos como soldado.

Depois, você precisará ficar atento aos comunicados internos que circulam nos quartéis de fuzileiros, informando a abertura de vagas para o próximo “turno”, como são conhecidos os cursos para Comanf.

Qual o salário no Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais?

O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais é uma unidade de elite, onde só os mais valorosos conseguem entrar. Seu gorro, de desenho diferenciado, se distingue por ter uma interface preta.

Todos que ali estão certamente o fazem por ideal, que é o de servir em uma das tropas mais admiradas dentro das Forças Armadas do Brasil e do mundo.

Porém, isso não significa que, ao se tornar um Comanf, você não vá receber nenhum incentivo por isso.

Isso porque a Marinha prevê uma série de gratificações para os seus militares, desde que eles se enquadrem em certas condições.

Uma delas, por exemplo, é o adicional de compensação orgânica “Salto par”, pago aos que realizam saltos de paraquedas.

O valor varia de R$ 250,00 a R$ 900,00, dependendo da graduação.

Outro possível adicional que um fuzileiro do Batalhão Tonelero pode receber é o adicional de compensação orgânica “Imersão”.

Nesse caso, os valores são bem mais generosos, variando entre R$ 500,00 a R$ 1.100,00.

Onde é feito o curso de formação?

Embora possa haver mudanças a cada ano, normalmente o Curso Especial de Comandos Anfíbios (CESpComAnf) é realizado no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.

Veja abaixo uma pequena prévia do que você terá que fazer, caso consiga uma vaga no CESpComAnf:

Lembrando que esse é um curso múltiplo, ou seja, para ser um autêntico Comanf, você precisará concluir diversos outros cursos, como o de paraquedista. Pode também, como soldado, fazer o curso de Operações Especiais (Comanfinho). A propósito, fazer esse curso é uma exigência para ser lotado no Batalhão Tonelero para cabos e soldados. 

Caso você consiga esse primeiro “brevê”, estará habilitado a se matricular no CESpComAnf propriamente dito depois que ir a sargento ou, como cabo, ter a vaga no curso de formação de sargentos garantida. 

Nele, o militar passará por treinamentos que vão exigir ao máximo sua capacidade de resistir às mais duras adversidades e intempéries. 

É comum, por exemplo, que militares desistam ou sejam eliminados do curso depois de crises de hipotermia (baixa temperatura), depois de permanecer longos períodos dentro d’água.

Que tipo de atividades faz um COMANF?

Os Comandos Anfíbios são responsáveis por ações militares que demandam qualificações específicas e altíssima capacidade de iniciativa em equipe e individual.

Um fuzileiro Comanf é capaz de, sozinho, percorrer longas distâncias depois de realizar complexos saltos de paraquedas à noite, por exemplo.

Embora pareça uma vida de “Rambo”, a missão de um Comanf está muito longe de se igualar ao que se vê no cinema.

Isso porque essa é uma tropa sobretudo estratégica, que define suas ações a partir de informações e aplicação de inteligência militar.

Por isso, o Batalhão Tonelero divide suas unidades operacionais em cinco frações, as quais você conhece na sequência.

Reconhecimento do terreno

Nenhuma tropa pode conquistar um território sem antes conhecê-lo minimamente.

Por isso, o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais conta com uma companhia exclusivamente dedicada a esse tipo de missão, a Cia. de Reconhecimento (Recon)

Eles atuam antes de todos os outros, em infiltrações realizadas por paraquedistas, que se responsabilizam por percorrer e mapear o território onde os Comanfs vão agir.

Sem essa ação preparatória, não seria possível utilizar o fator surpresa como estratégia de intimidação, tampouco avançar no terreno sem ser visto.

Por isso, um autêntico militar de Operações Especiais deve ser capaz de percorrer longas distâncias, pois é longe dos olhos do inimigo que ele deverá começar suas missões de reconhecimento.

Ações de comandos

É aqui que o “bicho pega”, já que os militares lotados nas 2ª e 3ª companhias são os responsáveis por realizar as ações de infiltração para posterior eliminação de forças inimigas.

A segunda Companhia de Ações de Comandos é responsável por objetivos como:

  • Destruir ou danificar objetivos de interesse
  • Retomar instalações
  • Obter dados
  • Despistar o inimigo
  • Gerar danos psicológicos.

Já a terceira companhia, chamada de Grupo Especial de Retomada e Resgate (GERR-OpEsp), como o nome deixa claro, é quem assume as missões de resgate de prisioneiros e autoridades civis ou militares.

Também realizam ações de contraterrorismo, bem como o salvamento de pilotos que tenham sido abatidos em zonas hostis.

Existe, ainda, a 4ª Companhia de Comando e Serviços, responsável por prestar apoio logístico às missões, planejando as operações, recebendo e entregando materiais.

Apoio a operações especiais

Junto à quarta companhia, atua também a quinta companhia, chamada de Companhia de Apoio às Operações Especiais.

Seus membros atuam em diversas operações de apoio às ações de comandos, com destaque para a operação de embarcações e envio de suprimentos.

Também são os que realizam a manutenção dos equipamentos usados nas missões, tais como paraquedas, armamento pesado e equipamento de mergulho, entre outros.

Como se pode perceber, é da atuação coordenada das cinco companhias, mais a seção de instruções, que depende o sucesso das missões dos Comandos Anfíbios.

Embora cada militar do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais seja capaz de cumprir missões, é com base no trabalho em equipe que a tropa cumpre os seus objetivos.

Dá para dizer que a carreira de fuzileiro naval é boa? Veja aqui a resposta!

Vale a pena servir no Batalhão de Operações Especiais?

Sim, considerando o enorme prestígio que ser um portador do brevê de “Caveira” confere.

A propósito, o símbolo do raio na caveira representa a vitória sobre a morte, em alusão às ações rápidas e letais dos comandos fuzileiros.

Servir no Batalhão Tonelero é ainda a garantia de uma carreira cheia de missões de alta relevância, inclusive internacionais.

As autoridades também preferem ser protegidas por militares que tenham o curso de Comandos Anfíbios, pois sabem que, em caso de uma emergência, eles saberão o que fazer.

Os fuzileiros que têm o brevê de Comanf também podem servir em quartéis que não sejam necessariamente o Batalhão Tonelero. 

Nesse caso, é comum que eles assumam funções de liderança, dado o maior preparo que têm para cumprir as mais variadas missões.

E se você gostou de saber isso, vai gostar também de saber como é seguir carreira na tropa de elite do Brasil, os fuzileiros navais!

Conclusão

Ser um Comanf é uma tremenda responsabilidade e uma tarefa para pouquíssimos militares.

Ao longo do curso, que dura 26 semanas, você será submetido aos mais rigorosos testes para medir a sua resistência à dor, cansaço, à privação de sono, água e alimento.

Tudo isso servirá para avaliar o quão você é capaz de seguir em frente, a despeito das piores adversidades, sem abandonar sua missão e mantendo sua lealdade à tropa.

Então, vai encarar esse desafio?

Se sua resposta é sim, então conte com o Curso Maciel para apoiar na sua preparação visando à primeira missão a ser cumprida: passar no exame de escolaridade.

Dê início aos estudos sem sair de casa. Matricule-se no curso online para fuzileiro naval!

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